sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

OPCIONAIS...

Uma das coisas mais importantes no Futebol modern… ops! Peraí. Deixa eu registrar o que entendo por futebol moderno antes.

Futebol moderno – Arte de driblar pouco, passar curto, não ter tanta qualidade, porém, explorar velocidade e força física e seguir ordens táticas até para cobrar lateral. Ou, no latim, futebolchatusdesever, que significa, mais claramente… “estão acabando com o que adoramos”.

Deixando isso claro, seguimos…

Bom, como eu dizia: No futebol moderno é importante ter opções para mudar um jogo dentro dele. Seja com alterações ou sem. Isso é fruto de treinos e reforços pontuais. E, em 2009, se algum treinador chegar ao Flamengo e disser que lhe faltam opções, pode internar.

A defesa, de fato, não tem 200 jogadores. Assim como desconheço o nível do reserva do Léo. O Egidio não é craque, nem péssimo. Daí pra frente o Cuca pode sorrir a vontade.

Não são gênios, longe disso. Mas não dá pra reclamar e, pior, dá pra surpreender o adversário.

Willians, Toró, Ibson, Kleberson, Jonatas ou Airton? Acha vaga pra dois aí….

Ou então joga com 3, sei la.

Adianta um, quem sabe?

Improvisa um deles em outro setor e, num momento de retranca, forma com 3 volantes. Quando ataca, adianta um e faz uma linha de 4… Dá pra ser criativo quando sobram peças.

E no meio? Zé Roberto, Paraíba, Erick, Fierro, Everton e Sambueza. Não dá pra chorar. Tem jogador que chuta, jogador que dribla, jogador que corre, jovem, velho…

O ataque não chega a ser animador, mas se algo me anima muito é ver o Tardelli longe das opções, afinal, como afirmo há 2 anos… Não vale o investimento de 10 reais. Imagine de um milhão. Jogador sem compromisso, pouco inteligente, preguiçoso e, sabemos, meio incorrigível. Além de criar problemas no grupo.

Mesmo assim, uma dupla com Marcelinho e Vandinho (Obina) (Mota), não deixa muito a desejar. Dá pra empurrar com um meio campo desses. A vaga era do Ronaldo, e essa é uma outra enorme discussão.

Opções não faltam. E com elas a chance de mudar um jogo sem mudar jogadores. Ou, mais além, mudar a característica de um time com 2 peças novas. Isso faz diferença em campeonatos mais longos.

Eu começaria, hoje, sem ver treino, com o seguinte time:

Bruno, Léo Moura, Angelim, F. Luciano, Juan. Airton, Kleberson, Ze Roberto, Ibson, Paraíba e Obina.

É ofensivo demais? É!

Mas quem precisa tomar cuidado pra passar 4 meses jogando contra Olaria, Madureira, Ibis, Asa de Arapiraca? Primeiros 4 meses do ano é festival de baixaria pra todos os grandes que não disputam a Libertadores. Portanto, aproveite o tempo “perdido” formando uma equipe competitiva.

Uma coisa o futebol moderno deixou claro: Não precisa ter 10 jogadores de alto nível técnico pra ser campeão. Precisa ter 25 opções viáveis e prontas para entrar e jogar. Este ano o Flamengo tem essas peças de reposição em quase todas as posições.

Talvez, em 2008, se quando perdeu os 3 jogadores de frente tivessem um banco mais recheado de opções para aquele setor…

Abs, RicaPerrone.

Mengão Sempre.


FONTE: www.ricaperrone.com.br

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